Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Sobre uma escassez cerealífera nas terras de Alcobaça (1438-1440)

Autores

  • Iria Gonçalves Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Instituto de Estudos Medievais 1070-312 Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.4000/medievalista.8318

Palavras-chave:

Crise cerealífera, espiral de preços, Empréstimos, Cultivos, Alimentos

Resumo

Os europeus da Idade Média sempre valorizaram o pão dentro do seu sistema alimentar, sobretudo à medida que a carne, outro alimento altamente valorizado, se ia tornando mais escassa. Mas, por tradição mais que milenar, na Europa e no Mediterrâneo, o pão era o alimento por excelência, o único que os fiéis pediam a Deus nas suas orações por ser aquele cuja falta era sinónimo da fome. O cereal cultivava-se por toda a parte, sem que isso impedisse as épocas de escassez e de carestia, tanto no campo, como nas cidades. Se estas últimas tinham outros meios para responder a essas crises e estes fenómenos foram aí mais estudados, mal se conhece o modo como os homens dos campos reagiam a tais adversidades. A partir de um livro com a contabilidade do mosteiro de Alcobaça dos anos de 1437-1440, analisa-se a resposta do mundo rural à crise cerealífera de 1438-1440. Mais clara no que respeita ao mosteiro, já que as reacções dos camponeses são mais difíceis de sondar, por estarem filtradas pelo olhar do senhorio. Em 1439, a redução em dois terços das receitas de cereal da abadia foi compensada pelo cultivo do milho-alvo, um cereal de primavera que podia substituir o trigo e a cevada. Mas a crise teve outros efeitos, como a espiral dos preços do cereal, o aumento das taxas de extração de farinha e a diminuição da qualidade do pão de cada dia, ou o recurso a alimentos de substituição. Dos monges aos camponeses, todos sentiram as consequências desta crise, embora em escalas e em modos muito diferentes.

 

Referências bibliográficas

Lisboa, Arquivo Nacional / Torre do Tombo

a – Fundos alcobacenses

Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, 2ª incorporação (= Ordem de S. Bernardo, Mosteiro de Alcobaça), m. 1, 4, 8, 25, 33, 38, 62, 70, 86 e 89.

Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, 1ª incorporação, Documentos Particulares (= Corporações Religiosas, Mosteiro de Alcobaça), m. 38, 41, 42.

Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Documentos Régios (= Corporações Religiosas, Mosteiro de Alcobaça, Documentos Reais), m. 2, 4.

Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça (= Conventos Diversos, Mosteiro de Alcobaça), liv. 5, 11, 12, 14, 15, 136, 183, 194, 212.

b - Chancelarias régias

Chancelaria de D. Afonso V, liv. 2, 16, 18, 20.

Chancelaria de D. João III, liv. 50.

c - Leitura Nova

Estremadura, liv. 4, 6, 7.

Odiana, liv. 4.

d - Fragmentos          

Fragmentos, cx. 13.

Fontes impressas

Actas de vereação de Loulé. Séculos XIV-XV. Supl. de al’-Ulyā, n.º 7. Loulé: Arquivo Histórico Municipal de Loulé, 1999-2000.

Actas de vereação de Loulé. Século XV. Supl. de al’-Ulyā, n.º 10. Loulé: Arquivo Histórico Municipal de Loulé, 2004.

Cortes portuguesas. Reinado de D. Manuel I (Cortes de 1498). Lisboa: Centro de Estudos Históricos – Universidade Nova de Lisboa, 2002.

Crónica de Portugal de 1419. Ed. crítica de Adelino de Almeida Calado. Aveiro: Universidade de Aveiro, 1998.

Descobrimentos portugueses. Documentos para a sua história. Public. e pref. por João Martins da Silva Marques. Vol. I (1147-1460) e supl. ao vol. I (1057-1460). Lisboa: Edição do Instituto para a Alta Cultura, 1944.

Documentos do Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Lisboa. Livros de Reis. Vol. I e II. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1957-1958.

Documentos das Chancelarias reais anteriores a 1531 relativos a Marrocos. Ed. por Pedro de Azevedo. T. I (1415-1450), Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa, 1915.

Documentos históricos da cidade de Évora. Ed. por Gabriel Pereira, [2.ª ed.]. Lisboa: Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 1998.

Forais manuelinos do reino de Portugal e do Algarve conforme o exemplar do Arquivo Nacional da Torre do Tombo de Lisboa. Ed. por Luiz Fernando de Carvalho Dias. Estremadura. Beja: Ed. do Autor, 1962.

“Vereaçoens”. Anos de 1401-1449. Nota prévia de J. A. Pinto Ferreira. Porto: Câmara Municipal do Porto – Gabinete de História da Cidade, 1980.

Vereações da Câmara Municipal do Funchal. Século XV, ed. por José Pereira da Costa, Funchal: Secretaria Regional de Turismo e Cultura – Centro de Estudos de História do Atlântico, 1995.

Estudos

ABEL, Wilhelm – Crises agraires en Europe (XIIIe-XXe siècles). Paris: Flammarion, 1973.

AGUADÉ NIETO, Santiago – “Crisis de subsistencia, rentas eclesiásticas y caridad en la Castilla de la segunda mitad del siglo XV”. En la España medieval 2 (1982) - Estudios em memoria del Profesor D. Salvador de Moxó, t. I, pp. 21-48.

AGUADÉ NIETO, Santiago – “En los orígenes de una conyuntura depresiva. La crisis agraria de 1255-1266 en la Corona de Castilla”. In De la sociedad arcaica a la sociedad campesina en la Asturias medieval. Madrid: Universidad de Alcalá de Henares, 1988, pp. 333-370.

AIROLDI, Paola – “La tavola del conte: speze per il cibo alla corte di Filippo I di Savoia (1269-1274)”. In COMBA, Rinaldo; NADA PATRONE, Anna Maria; NASO, Irma (org.) – La mensa del principe. Cucina e regimi alimentari nelle corti sabaude (XIII-XV secolo). Cuneo – Alba – Rocca de’ Baldi: Società studi storici di Cuneo, Famija albeisa, Museo e centro studi "Augusto Doro", 1997, pp. 9-42.

ARÍZAGA BOLUMBURU, Beatriz – “Las necesidades iniludibles: alimentación, vivienda y vestido”. In Vizcaya en la Edad Media, vol. III – Evolución demográfica, económica, social y política de la comunidad vizcaína medieval. San Sebastián: Haranburu, 1985, pp. 13-58.

BARROS, Henrique da Gama – Historia da administração publica em Portugal nos seculos XII a XV. 2ª ed., org. por Torquato de Sousa Soares. Vol. IX-X. Lisboa: Sá da Costa, 1950-s.d.

BAULANT, Micheline – “Les prix des graines à Paris de 1431 à 1788”. Annales, E. S. C., 23.° ano, n.º 3 (Maio-Jun. 1968), pp. 520-540.

BENITO I MONCLÚS, Pere – “Fams i caresties a la Mediterrània occidental durant la Baixa Edat Mitjana. El debat sobre “Les crisis de la crisi”. Recerques: història, economia, cultura 49 (2004), pp. 179-194.

BENITO I MONCLÚS, Pere – “Carestía y hambruna en las ciudades de Occidente durante da Edad Media. Algunos rasgos distintivos”. In ARÍZAGA BOLUMBURU, Beatriz; SOLÓRZANO TELECHEA, Jesús Ángel (ed.) – Alimentar la ciudad en la Edad Media. Nájera, Encuentros internacionales del Medievo 2008, del 22 al 25 de julio de 2008. Logronho: Instituto de Estudios Riojanos, 2009, pp. 299-313.

BENITO I MONCLÚS, Pere – “Las crisis alimenticias en la Edad Media: caracteres generales, distinctiones y paradigmas interpretativos”. In LÓPEZ OJEDA, Esther (coord.) – Comer, beber, vivir: consumo y niveles de vida en la Edad Media hispânica. XXI semana de Estudios Medievales. Nájera del 2 al 6 de Agosto de 2010. Logronho: Instituto de Estudios Riojanos, 2011, pp. 123-158.

BERLIOZ, Jacques – “Flagelos”, trad. de Vivian Coutinho de Almeida. In LE GOFF, Jacques; SCHMITT, Jean-Claude (coord.) – Dicionário temático do Ocidente medieval. Trad. coord. por Hilário Franco Júnior, vol. I. Bauru - S. Paulo: EDUSC – Imprensa Oficial do Estado, 2002, pp. 457-471.

BERTHE, Maurice – “La famine et la mort dans les campagnes du royaume de Navarre au XIVe siècle”. In La mort au Moyen Âge. Colloque de l’Association des Historiens Médiévistes Français reunis à Strasbourg en juin 1975, 6e Congrès. Estrasburgo: Librairie Istra, 1977, pp. 67-80.

BERTHE, Maurice – Famines et épidemies dans les campagnes navarraises à la fin du Moyen Âge, vols. 1 e 2. Paris: S.F.I.E.D, 1984.

BOIS, Guy – “Comptabilité et histoire des prix: les prix du froment à Rouen au XVe siècle”. Annales, E. S. C., 23.° ano, n.º 6 (Nov.-Dez. 1968), pp. 1262-1282.

BOIS, Guy – Crise du féodalisme. Économie rurale et démographie en Normandie orientale du 14e siècle au milieu du 16e siècle. Paris: Éditions de l’École des hautes études en sciences sociales, 1976.

BOIS, Guy – “Sur les crises économiques médiévales”. Acta historica et archeologica medievalia 16-17 (1995-1996), pp. 61-69.

BOLENS, Lucie – “Pain quotidien et pains de disette dans l’Espagne musulmane”. In Agronomes andalous du Moyen Âge. Genebra- Paris: Librairie Droz, 1981, pp. 264-278.

BOLENS, Lucie – “Le haricot vert en Andalousie et en Méditerranée médiévale (phaseolus, dolichos, lūbiā, judía)”. Al-Qantara 8 (1987), pp. 66-86.

BOLENS, Lucie – “Les aliments de la disette au Moyen Âge: une diétetique à base de pains végétaux (Andalousie XIe-XIIIe siècles)”. In L’Andalousie du quotidien au sacré. XIe-XIIIe siècles. Aldershot-Brookfield: Variorum Reprints, Colected Studies, 1990, art. VII, pp. 1-6.

BOUCHAT-DUPON, Marie Sylvie, v. GÉNICOT, Léopold.

BRAUDEL, Fernand – Civilização material e capitalismo. Séculos XV-XVIII. Trad. de Maria Antonieta Magalhães Godinho, t. I. Lisboa – Rio de Janeiro: Cosmos, 1970.

BRAUDEL, Fernand – “La terre”. In BRAUDEL, Fernand (dir.) – La Méditerranée: l’espace et la terre. [Paris]: Flammarion, 1985, pp. 15-44.

CARMONA, Juan Ignacio – Cronica urbana del malvivir (s. XIV-XVII). Insalubridad, desamparo y hambre en Sevilla. Sevilha: Editorial Universidad de Sevilla, 2000.

CARPENTIER, Élisabeth – “Autour de la Peste Noir: famines et épidemies dans l’histoire du XIVe siècle”. Annales, E. S. C., 17.° ano, n.º 6 (Nov.-Dez. 1962), pp. 1062-1092.

CATARINO, Maria Manuela – “A carne e o peixe nos recursos alimentares das populações do Baixo Tejo”. In ALARCÃO, Miguel; KRUS, Luís; MIRANDA, Maria Adelaide (coord.) – Animalia. Presença e representações. Lisboa: Edições Colibri, 2002, pp. 49-59.

CHERUBINI, Giovanni – “La carestia del 1346-47 nell’inventario dei beni di un monasterio del contado aretino”. Rivista di storia dell’agricoltura, vol. X, n.º 2 (1970), pp. 178-193.

CHERUBINI, Giovanni – “La “civiltà” del castagno alla fine del Medioevo”. In L’Italia rurale del basso Medioevo. Roma – Bari: Biblioteca di Cultura Moderna Laterza, 1984, pp. 147-171 e 271-305.

COELHO, Maria Helena da Cruz – O Baixo Mondego nos finais da Idade Média (Estudo de história rural), vol. I e II. Coimbra: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983.

COMET, Georges – “Dur ou tendre? Propos sur le blé médiéval”. Médiévales 16-17 (1989), pp. 103-112.

COMET, Georges – Le paysan et son outil. Essai d’histoire téchnique des céréales (France, VIIIe-XVe siècle). Roma: École française de Rome, 1992.

CONDE, Manuel Sílvio Alves – Uma paisagem humanizada. O Médio Tejo nos finais da Idade Média, vols. I e II. Cascais: Patrimonia, 2000.

CORTONESI, Alfio – “Colture, tecniche e lavoro nel Lazio bassomedioevale: i cereali, la vita, l’olivo”. In Terre e signori nel Lazio medioevale: un’economia rurale nei secoli XIII-XIV. Nápoles: Liguori Editore, 1988, pp. 29-104.

CORTONESI, Alfio – “Autoconsumo e mercado: a alimentação rural e urbana na Baixa Idade Média”. In FLANDRIN, Jean-Louis; MONTANARI, Massimo (dir.) – História da alimentação. Vol. 2 – Da Idade Média aos tempos actuais. Trad. de Maria da Graça Pinhão e Catarina Gândara. Lisboa: Terramar, 2001, pp. 31-40.

CRUSELLES, Enrique; CRUSELLES, José M.ª; NARBONA, Rafael – “El sistema de abastecimiento frumentario de la ciudad de Valencia en el siglo XV: entre la subvención pública y el negocio privado”. In La Mediterrània, àrea de convergència de sistemes alimentaris (segles V-XVIII). XIV Jornades d’estudis historics locals, Palma del 29 de novembre al 2 de desembre de 1995. [Palma de Maiorca]: Institut d'Estudis Baleàrics, 1996, pp. 305-332.

CRUSELLES, José M.ª, v. CRUSELLES, Enrique.

DELUMEAU, Jean – La peur en Occident (XIVe-XVIIIe siècles). Une cité assiégée. [Paris]: Fayard, 1978.

DELVAUX, Béatrice, v. GÉNICOT, Léopold.

DUARTE, Maria Teresa Lopes – Para a história dos factores de crise no Portugal medieval: 1348-1438. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1974. Dissertação de Licenciatura.

DUBY, Georges – “Le grand domaine à la fin du Moyen Âge en France”. In Hommes et structures au Moyen Âge. Paris – La Haye: Mouton, 1973, pp. 133-144.

DUBY, Georges – Guerriers et paysans: VIIe-XIIe siècle. Premier essor de l’économie européenne. Paris: Gallimard, 1973.

FEBVRE, Lucien – “Folklore et folkloristes. Problèmes et bilans”. In Pour une histoire à part entière. Paris: S.E.V.P.E.N, 1962, reimp. de 1982, pp. 607-619.

FERNANDES, Hermenegildo Nuno Goinhas – Organização do espaço e sistema social no Alentejo medievo. O caso de Beja. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, 1991. Dissertação de Mestrado.

FERNÁNDEZ-CUADRENCH, Jordi – “Les processons extraordinàries a la Barcelona baixmedieval (1339-1498). Assaig tipològic”. Acta historica et archeologica medievalia 26 (2005) - Homenatge a la profesora Dr.ª Carme Batlle Gallart, pp. 403-428.

FERNÁNDEZ SUÁREZ, Ana – Teverga, un concejo de la montaña asturiana en la Edad Media. Oviedo: Ediciones Idea, 1992.

FERREIRA, Sérgio Carlos – Preços, salários e níveis de vida em Portugal na Baixa Idade Média. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2014. Dissertação de Mestrado.

FOSSIER, Robert – “L’assolement trienal autour de Saint-Quentin à la fin du XIIIe siècle”. In Hommes et villages d’Occident au Moyen Âge. Paris: Publications de la Sorbonne, 1992, pp. 505-516.

FOURQUIN, Guy – “Le temps de la croissance”. In DUBY, Georges; WALLON, Armand (dir) – Histoire de la France rurale. Vol. I - La formation des campagnes françaises des origines au XIVe siècle. Dir. Georges Duby. Paris: Seuil, 1975, pp. 373-547.

FRÍAS ZURITA, Victor – “El medio natural en una sociedad señorializada: composición, explotación y apropriación del inculto en la Catalunya del Noreste (siglos X-XIII)”. In CLEMENTE RAMOS, Julián (ed.) – El medio natural en la España medieval. Actas del I congreso de ecohistoria e historia medieval. Cáceres:  Universidad de ExtremaduraServicio de Publicaciones, 2001, pp. 277-299.

FURIÓ, Antoni – “Endettement paysan et crédit dans la Péninsule Ibérique au Bas Moyen Âge”. In BERTHE, Maurice (ed.) – Endettement paysan et crédit rural dans l’Europe médiévale et moderne. Actes des XVIIes Journées internationales d’histoire de l’abbaye de Flaran, Septembre, 1995. Toulouse: Presses universitaires du Mirail, 1998, pp. 139-167.

GARNSEY, Peter – “La fêve: substance et simbole”. In AURELL, Martin; DUMOULIN, Olivier; THELAMON, Françoise (ed.) – La sociabilité à table. Commensalité et convivialité à travers les âges. Actes du colloque de Rouen, 14-17 novembre 1990. Ruão: Publications de l'Université de Rouen, 1992, pp. 317-323.

GAULIN, Jean-Louis; MENANT, François – “Crédit rural et endettement paysan dans l’Italie communale”. In BERTHE, Maurice (ed.) – Endettement paysan et crédit rural dans l’Europe médiévale et moderne. Actes des XVIIes Journées internationales d’histoire de l’abbaye de Flaran, Septembre, 1995. Toulouse: Presses universitaires du Mirail, 1998, pp. 35-67.

GÉNICOT, Léopold; BOUCHAT-DUPONT, Marie Sylvie; DELVAUX, Béatrice – La crise agricole du Bas Moyen Âge dans le Namurois. Lovaina: Presses universitaires de Louvain, 1970.

GEREMEK, Bronislaw – A piedade e a forca. História da miséria e da caridade na Europa. Trad. de Maria da Assunção Santos. Lisboa: Terramar, 1995.

GIRALT RAVENTÒS, Emilio – “En torno al precio del trigo en Barcelona durante el siglo XVI”. Hispania, t. XVIII, n.º 70 (1958), pp. 38-61.

GONÇALVES, Iria – As finanças municipais do Porto na segunda metade do século XV. Porto: Arquivo Histórico – Câmara Municipal do Porto, 1987.

GONÇALVES, Iria – “Acerca da alimentação medieval”. In Imagens do mundo medieval. Lisboa: Livros Horizonte, 1988, pp. 201-217.

GONÇALVES, Iria – “Custos de montagem de uma exploração agrícola medieval”, Imagens do mundo medieval. Lisboa: Livros Horizontes, 1988, pp. 219-233.

GONÇALVES, Iria – “Viajar na Idade Média: de e para Alcobaça na primeira metade do século XV”. In Imagens do mundo medieval. Lisboa: Livros Horizontes, 1988, pp. 177-200.

GONÇALVES, Iria – O património do mosteiro de Alcobaça nos séculos XIV e XV. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1989.

GONÇALVES, Iria – “Um problema a resolver: a vereação das Velas e os consumos essenciais”, O Faial e a periferia açoriana nos séculos XV a XIX. Actas do Colóquio realizado nas ilhas do Faial e do Pico de 10 a 13 de Maio de 1993. Horta: Núcleo Cultural da Horta, 1995, pp. 175-188.

GONÇALVES, Iria – “Do pão quotidiano nas terras de Alcobaça (séculos XIV e XV)”. In Actas Cister. Espaços. Territórios. Paisagens. Colóquio internacional, 16-20 de Junho de 1998, Mosteiro de Alcobaça. Vol. I – Economia e sociedade. Espiritualidade. Arquitectura. Lisboa: IPPAR, 2000, pp. 21-26.

GONÇALVES, Iria – “Sobre o coberto arbóreo da Beira Interior nos finais da Idade Média”. In Estudos em homenagem ao Professor Doutor José Amadeu Coelho Dias, vol. I. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2006, pp. 321-350.

GONÇALVES, Iria – “A propósito do pão da cidade na Baixa Idade Média portuguesa”. In SILVA, Carlos Guardado da (coord.) – Turres Veteras IX. História da Alimentação. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras – Universidade de Lisboa – Ed. Colibri, 2007, pp. 49-72.

GONÇALVES, Iria – “A árvore na paisagem rural do Entre-Douro-e-Minho”. In Por terras de Entre-Douro-e-Minho com as inquirições de Afonso III. Porto: CITCEM – Edições Afrontamento, 2012, pp. 49-84.

GONÇALVES, Iria – À mesa, nas terras de Alcobaça, em finais da Idade Média. S.l.: Direcção-Geral do Património Cultural / Mosteiro de Alcobaça / Cooperativa Agrícola de Alcobaça,  2017.

GRAUS, Frantisčk – “Au Bas Moyen Âge: pauvres des villes et pauvres des campagnes”. Annales, E. S. C., 16.° ano, n.º 6 (Nov. Dez. 1961), pp. 1053-1065.

HEERS, Jacques – L’Occident aux XIVe et XVe siècles. Aspects économiques et sociaux. 2.ª ed. Paris: Presses universitaires de France, 1966.

HÉMARDINQUIER, Jean-Jacques – “Les graisses de cuisine en France: essais de cartes”. In Pour une histoire de l’alimentation. Cahier des Annales 28 (1970), pp. 254-294.

IRSIGLER, Franz – “L’approvisionnement des villes de l’Alemagne occidental jusqu’au XVIe siècle”. In HIGOUNET, Charles (dir.) – L’approvisionnement des villes de l’Europe occidentale au Moyen Âge et aux temps modernes. Centre Culturel de l’Abbaye de Flaran, Cinquièmes journées internationales d’histoire, 16-18 Septembre 1983. Auch: Presses universitaires du Midi, 1985, pp. 117-144.

IZQUIERDO BENITO, Ricardo – “El aprovechamiento del medio natural en el reino de Toledo durante los siglos bajomedievales”. In CLEMENTE RAMOS, Julián (ed.) – El medio natural en la España medieval. Actas del I Congreso sobre ecohistoria e historia medieval. Cáceres: Universidad de ExtremaduraServicio de Publicaciones, 2001, pp. 163-193.

KAPLAN, Steven Laurence – Le meilleur pain du monde. Les boulangers de Paris au XVIIIe siècle. Trad. de Pierre-Emmanuel Dauzat. Paris: Fayard, 1996.

LARENAUDIE, Marie-Josephine – “Les famines en Languedoc aux XIVe et XVe siècles”. Annales du Midi, t. 64, fasc. 1 (1952), pp. 28-39.

LA RONCIÈRE, Charles-Marie de – “Alimentation et ravitaillement à Florence au XIVe siècle”. Archeologia Medievale 8 (1981), pp. 183-192.

LA RONCIÈRE, Charles-Marie de – Prix et salaires à Florence au XIVe siècle (1280-1380). Roma: École française de Rome, 1982.

LE MENÉ, Michel – “Les temps dificiles (XIVe XVe siècles)”. In La France du XIe au XVe siècle: population, société, économie. Paris: PUF, 1996, pp. 309-502.

LE ROY LADURIE, Emmanuel – Histoire du climat depuis l’an mil. Paris: Flammarion, 1967.

MARANGES, Isidra – La cuina catalana medieval, un festí per als sentits. Barcelona: Rafael Dalmau, 2006.

MARQUES, A. H. de Oliveira – Introdução à história da agricultura em Portugal. A questão cerealífera durante a Idade Média, 3.ª ed. Lisboa: Ed. Cosmos, 1978.

MARQUES, A. H. de Oliveira – Portugal na crise dos séculos XIV e XV. Vol. IV de Nova História de Portugal. Dirig. por A. H. de Oliveira Marques e Joel Serrão. Lisboa: Ed. Presença, 1987.

MATTOSO, José – “1096-1325”. In MATTOSO, José (coord.) – História de Portugal. Vol. I – A monarquia feudal (1096-1480). [Lisboa]: Círculo de Leitores, 1993, pp. 9-309.

MARTÍNEZ CAMAÑO, Francisco – “Crisis de subsistencias y estructuras de poder: el ejemplo de Barcelona en los años 1339-1341”. In La Mediterrània, àrea de convergència de sistemes alimentaris (segles V-XVIII). XIV Jornades d’estudis historics locals, Palma del 29 de novembre al 2 de desembre de 1995. [Palma de Maiorca]: Institut d'Estudis Baleàrics, 1996, pp. 251-262.

MENANT; François, v. GAULIN, Jean-Louis.

MENJOT, Denis – Murcie castillane. Une ville au temps de la frontière (1243-milieu du XVe s.), vol. I e II. Madrid: Casa de Velázquez, 2002.

MOLLAT, Michel – Les pauvres au Moyen Âge. Etude sociale. [Paris]: Hachette, 1978.

MONTANARI, Massimo – L’alimentazione contadina nell’ Alto Medioevo. Nápoles: Liguori Editore, 1979.

MONTANARI, Massimo – “II ruolo della caccia nell’economia e nell’alimentazione dei ceti rurali dell’ Italia        del Nord. Evoluzione dall’ Alto al Basso Medioevo”. In La chasse au Moyen Âge. Actes du colloque de Nice (22-24 juin 1979). Paris: Belles Lettres, 1980, pp. 331-345.

MONTANARI, Massimo – “Valeurs, symboles, messages alimentaires durant le Haut Moyen Âge”. Médiévales 5 (1983), pp. 57-66.

MONTANARI, Massimo – “L’alimentazione contadina nell’ Italia tardomedievale”. In Campagne medievali. Strutture produttive, rapporti di lavoro, sistemi alimentari. Turim: Einaudi, 1984, pp. 201-217.

MONTANARI, Massimo – “Mutamenti economico-sociali e transformazione del regime alimentare dei ceti   rurali”. In Campagne medievali. Strutture produttive, rapporti di lavoro, sistemi alimentari. Turim: Einaudi, 1984, pp. 149-173.

MONTANARI, Massimo – “Rese cerealicole e rapporti di produzione”. In Campagne medievali. Strutture produttive, rapporti di lavoro, sistemi alimentari. Turim: Einaudi, 1984, pp. 55-85.

MONTANARI, Massimo – “La società medievale di fronte alla carestia”. In Campagne medievali. Strutture         produttive, rapporti di lavoro, sistemi alimentari. Turim: Einaudi, 1984, pp. 191-200.

MONTANARI, Massimo – “Gli animali e l’alimentazione umana”. In L’uomo di fronte al mondo animale nell’Alto Medioevo. XXXI Settimani di studi del Centro Italiano di Studi sull’ Alto Medioevo, t. I. Spoleto: Fondazione Centro Italiano di Studi sull’Alto Medioevo, 1985, pp. 619-663.

MONTANARI, Massimo – “La cerealicoltura nell’Italia del Sud: vocazione produttive e culturali”. In Uomini, terre, boschi nell’ Occidente medievale. Catânia: CUECM, 1992, pp. 151-169.

MONTANARI, Massimo – El hambre y la abundancia. Historia y cultura de la alimentación en Europa. Trad. de Juan Vivanco. Barcelona: Crítica, 1993.

MONTANARI, Massimo – “Tra lardo e olio: i grassi nell’ alimentazione contadina e signorile dell’ Alto Medioevo”. In BRUGNOLI, Andrea; VARANINI, Gian Maria (coord.) – Olivi e olio nel Medioevo italiano. Bolonha: CLUEB, 2005, pp. 369-386.

MONTEANO, Peio J. – Los Navarros ante el hambre, la peste, la guerra y la fiscalidad. Siglos XV y XVI. Pamplona: Univ Públic Navarra/Nafarroako Unib Publik, 1999.

MUTJÉ VIVES, Josefina – “L’abastament de blat a la ciutat de Barcelona en temps d’Alfons el Benigne (1327-1336)”. In Politica, urbanismo y vida ciudadana en la Barcelona del siglo XIV. Barcelona: CSIC, 2004, pp. 215-252.

MUTJÉ VIVES, Josefina – La ciudad de Barcelona durante el reinado de Alfonso el Benigno (1327-1336). Madrid – Barcelona: CSIC, 1987.

NARBONA, Rafael, v. CRUSELLES, Enrique.

NATIVIDADE, Joaquim Vieira – A região de Alcobaça. Algumas notas para o estudo da sua agricultura, população e vida rural. Obras várias, vol. I. Lisboa: Imp. Libanio da Silva, s. d

NEVEUX, Hugues – “Déclin et réprise: la fluctuation biséculaire”. In DUBY, Georges; WALLON, Armand (dir) – Histoire de la France rurale. T. II – L’âge classique des paysans. 1340-1789, dirig. Emmanuel Le Roy Ladurie. Paris: Ed. du Seuil, 1975, pp. 11-173.

PERROY, Édouard – “À l’origine d’une économie contractée: les crises du XIVe siècle”. In Études d’histoire médiévale. Paris: Publications de la Sorbonne, 1979, pp. 395-410.

PINTO, Giuliano – “Contadini e proprietari nelle campagne fiorentine: il piviere dell’Impruneta”. In Toscana medievale. Paesaggi e realtà sociali. Florença: Casa Editrice le Lettere, 1993, pp. 153-180.

PINTO, Giuliano – “Economia e società di un castello maremmano: Scarlino fra Quattro e Cinquecento”. In Toscana medievale. Paesaggi e realtà sociali. Florença: Casa Editrice le Lettere, 1993, pp. 198-228.

RAU, Virgínia – A exploração e o comércio do sal de Setúbal. Estudo de história económica, vol. I. Lisboa: s.n., 1951.

RAU, Virgínia – “Uma família de mercadores italianos em Portugal no século XV: os Lomelini”. Sep. de Revista da Faculdade de Letras de Lisboa, 2.ª s., vol. XXII, 1956.

RIBEIRO, Orlando – “Milho”. In SERRÃO, Joel (dir.) – Dicionário de História de Portugal, vol. III. Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1968, pp. 58-64.

RICHOU I LLIMONA, Montserrat – “Una decada d’abastament frumentari a Barcelona. La contribució de la iniciativa privada en els anys setanta del segle XIV”. In RIERA I MELIS, Antoni (coord.) – Crisis frumentàries, iniciatives privades i politiques publiques de proveïment a las ciutats catalanes durant la Baixa Edat Mitjana. Barcelona: Institut d'Estudis Catalans, 2013, pp. 117-159.

RIERA I MELIS, Antoni – “Els pròdroms de les crisis agràries de la Baixa Edat Mitjana a la Corona d’Aragó. 1250-1300”. In Miscel.lània en homenatje al P. Agustí Altisent, Tarragona: Diputació de Tarragona, 1991, pp. 35-72.

RIERA I MELIS, Antoni – “Pobreza y alimentación en el Mediterráneo noroccidental en la Baja Edad Media”. In La Mediterrània, àrea de convergència de sistemes alimentaris (segles V-XVIII), XIV Jornades d’estudis historics locals, Palma del 29 de novembre al 2 de desembre de 1995. [Palma de Maiorca]: Institut d'Estudis Baleàrics, 1996, pp. 39-72.

RIERA I MELIS, Antoni – “Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Los sistemas alimenticios de los estamentos populares en el Mediterráneo noroccidental en la Baja Edad Media”. In IGLESIA DUARTE, José Ignacio de la (coord.) – La vida cotidiana en la Edad Media. VIII semana de estudios medievales. Nájera, del 4 al 8 de Agosto de 1997. Logronho: Instituto de Estudios Riojanos, 1998, pp. 25-46.

RIERA I MELIS, Antoni – ““Tener siempre bien aprovisionada la población”. Los cereales y el pan en las ciudades catalanas durante la Baja Edad Media”. In ARÍZAGA BOLUMBURU, Beatriz; SOLÓRZANO TELECHEA, Jesús Ángel (ed.) – Alimentar la ciudad en la Edad Media. Nájera. Encuentros internacionales del Medievo 2008. Del 22 al 25 de julio de 2008. Logronho: Instituto de Estudios Riojanos, 2009, pp. 23-57.

RIERA I MELIS, Antoni – ““Lo pus greu càrrech e perill que jurats d’aquesta ciutat han és tenir aquella sens fretura de blats”. El aprovisionamiento urbano de cereales en las ciudades de la Corona de Aragón durante la Baja Edad Media”. In SESMA MUÑOZ, Ángel (dir.) – La Corona de Aragón en el centro de su historia. 1208-1458. Aspectos económicos y sociales. Zaragoza y Calatayud, 24 al 26 de noviembre de 2009. Saragoça: Universidad de Zaragoza, 2010, pp. 233-277.

RIERA I MELIS, Antoni – “Los sistemas alimentarios de los estamentos populares en el Mediterráneo noroccidental durante la Baja Edad Media”. In LÓPEZ OJEDA, Esther (coord.) – Comer, beber, vivir: consumo y niveles de vida en la Edad Media hispánica. XXI semana de estúdios medievales. Nájera del 2 al 6 de Agosto de 2010. Logronho: Instituto de Estudios Riojanos, 2011, pp. 57-96.

RIERA I MELIS, Antoni – “El mercat de cereals a la Corona catalanoaragonesa. La gestió de les crisis alimentaries al segle XIII”. In RIERA I MELIS, Antoni (coord.) – Crisis frumentàries, iniciatives privades i politiques publiques de proveïment a las ciutats catalanes durant la Baixa Edat Mitjana. Barcelona: Institut d'Estudis Catalans, 2013, pp. 47-115.

RIERA I MELIS, Antoni – “Pròleg”. In RIERA I MELIS, Antoni (coord.) – Crisis frumentàries, iniciatives privades i politiques publiques de proveïment a las ciutats catalanes durant la Baixa Edat Mitjana. Barcelona: Institut d'Estudis Catalans, 2013, pp. 11-46.

RÍOS RODRÍGUEZ, María Luz – “Soutos bravos y soutos mansos: el castaño en Galicia (siglos XII-XIV)”. In CLEMENTE RAMOS, Julián (ed.) – El medio natural en la España medieval. Actas del I Congreso de ecohistoria e historia medieval. Cáceres: Universidad de ExtremaduraServicio de Publicaciones, 2001, pp. 475-488.

RODRIGUES, Ana Maria S. A. – Torres Vedras. A vila e o termo nos finais da Idade Média. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian - JNICT, 1995.

RUBIO VELA, Agustín – “Crisis agrarias y carestías en las primeras decadas del siglo XIV: el caso de Valencia”. Saitabi 37 (1987), pp. 131-147.

SALRACH, Josep M. – “Frente al hambre en la Edad Media”. In RODRÍGUEZ , Ana (ed.) – El lugar del campesino. En torno a la obra de Reyna Pastor. Valência: CSIC / Universitat de València – Servei de Publicacions, 2007, pp. 89-111.

SERRA i PUIG, Eva – “Els cereals a la Barcelona del segle XIV”. In Alimentació i societat a la Catalunya medieval. Barcelona: CSIC, 1988, pp. 71-107.

SIVÉRY, Gérard – “L’évolution du prix du blé à Valenciennes au XIVe et XVe siècles”. Revue du Nord 47 (1965), pp. 177-194.

SIVÉRY, Gérard – “Les profits de l’éleveur et du cultivateur dans le Hainaut à la fin du Moyen Âge”. Annales. E. S. C., 31.º ano, n.º 3 (Maio-Jun. 1976), pp. 604-630.

SIVÉRY, Gérard – Structures agraires et vie rurale dans le Hainaut à la fin du Moyen Âge, vol. II. Lille: Presses Universitaires du Septentrion, 1980.

SLICHER VAN BATH, B. H. – Historia agraria de Europa Occidental (500-1850). Trad. de F. M. Lorda Alaiz, 2ª ed. Barcelona: Península, 1978.

SOUSA, Armindo de – “1325-1480”. In MATTOSO, José (coord.) – História de Portugal. Vol. I – A monarquia feudal (1096-1480). [Lisboa]: Círculo de Leitores, 1993, pp. 311-556.

STOUFF, Louis – “Une enquête économique en Provence au XIVe siècle”. Le Moyen Âge 74 (1968), pp. 507-542.

STOUFF, Louis – Arles à la fin du Moyen Âge. Vol. II. Lille: Université de Provence, 1986.

STOUFF, Louis – La table provençale. Boire et manger en Provence à la fin du Moyen Âge. Avinhão: A Barthélemy, 1996.

TOUBERT, Pierre – “Disettes, famines et contrôle du risque alimentaire dans le monde méditerranéen au Moyen Âge”. In LECLANT, Jean; VAUCHEZ, André; SARTRE, Maurice (ed.) – Pratiques et discours alimentaires en Méditerranée de l’Antiquité à la Renaissance. Actes du Colloque de la villa Kérylos à Beaulieu-sur-Mer, les 4, 5 et 6 octobre 2007. Paris: Diffusion de Boccard, 2008, pp. 451-468.

TRICARD, Jean – Les campagnes limousines du XIVe au XVIe siècle. Originalité et limites d’une reconstruction rurale. Paris: Publications de la Sorbonne, 1996.

VIANA, Mário – “Alguns preços de cereais em Portugal (séculos XIII-XVI)”. Arquipélago – História, 2.ª série, 11-12 (2007-2008), pp. 207-279.

WOLFF, Philippe – “L’approvisionnement des villes françaises au Moyen Âge”. In HIGOUNET, Charles (dir.) – L’approvisionnement des villes de l’Europe occidentale au Moyen Âge et aux temps modernes. Centre Culturel de l’Abbaye de Flaran, Cinquièmes journées internationales d’histoire, 16-18 Septembre 1983. Auch: Presses universitaires du Midi, 1985, pp. 11-31.

WOLFF, Philippe – Automne du Moyen Âge ou Printemps des Temps Modernes? L’économie européenne au XIVe et XVe siècles. Paris: Flammarion, 1986.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2024-07-01

Como Citar

Gonçalves, I. (2024). Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Sobre uma escassez cerealífera nas terras de Alcobaça (1438-1440). Medievalista, (36), 15–74. https://doi.org/10.4000/medievalista.8318
gebze escort tuzla escort maltepeokul sultanbeyli escort uskudar escort