De computo de Rábano Mauro. O texto e as iluminuras do Santa Cruz 8 e do Alc. 426

Autores

  • Maria Coutinho Universidade Nova de Lisboa, Instituto de Estudos Medievais / Instituto de História da Arte – FCSH/UNL, 1069-061 LISBOA, Lisboa, Portugal, maria1coutinho@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.4000/medievalista.301

Palavras-chave:

Cômputo; Rábano Mauro; Beda; Papias; Contagem pelos dedos

Resumo

Os códices Alcobacense 426 (Alc. 426), de Santa Maria de Alcobaça, e Santa Cruz 8 (Santa Cruz 8), de Santa Cruz de Coimbra, datados do século XIII, além do Vocabularium de Papias, integram a obra De computo (também designada De numeris), de Rábano Mauro. Neste artigo, com o propósito de reflectir sobre o interesse das iluminuras e da parte do De computo copiada e investigar o parentesco entre ambos os manuscritos, procede-se ao estudo do texto e das imagens, não sem antes passar por toda a composição dos códices e sua ornamentação. Dar-se-á ainda conta da existência de um trecho de um autor do século VIII no Santa Cruz 8, que inicialmente pensámos integrar a obra De computo, e da sua relevância na reflexão sobre as imagens. Tal estudo será introduzido por algumas considerações sobre a importância do cálculo na Alta Idade Média, sobre o seu uso na determinação das datas pascais e sobre o conteúdo do tratado de Rábano Mauro.

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Publicado

2014-01-01

Como Citar

Coutinho, M. (2014). De computo de Rábano Mauro. O texto e as iluminuras do Santa Cruz 8 e do Alc. 426. Medievalista, 1(15). https://doi.org/10.4000/medievalista.301

Edição

Secção

Artigos